A figureira Maria Benedita dos Santos, a
Dona Lili, que morreu na madrugada do dia 5 de junho aos 96 anos de idade,
deixou um legado importante e rico para a cultura do Vale do Paraíba.
Seus ‘saberes’ podem ser identificados nos
muitos trabalhos que produziu, a maioria figuras de barro. A história de Dona
Lili pode ser conferida em matérias de jornais, livros e vídeos.
Hoje algumas peças criadas por ela podem
ser apreciadas na exposição de longa duração do Museu do Folclore (Avenida
Olivo Gomes, 100, Parque da Cidade, Santana). Na Sala Festas estão expostas as
figuras de um bandeireiro e de uma procissão, todas representando a Festa do
Divino Espírito Santo.
Um pouco da sua história também está no
vídeo ‘Chuva de Anjos – Figureiros do Vale do Paraíba’, à disposição na
exposição, na biblioteca do museu e na internet e no 22º volume
da Coleção Cadernos de Folclore, também disponível na biblioteca do museu e na
internet. A biblioteca do
museu tem ainda fotos de Dona Lili e recortes de jornal com matérias sobre ela.
Recordação
“Eu conheci a Dona Lili e o seu trabalho na
casa dela, quando ainda fazia pequenas casinhas utilizando material de caixa de
fósforo e também as figuras de barro, feitas sempre a partir de alguma história
real. E quando não havia, ela inventava”, conta Angela Savastano, presidente do
Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP).
“Quando inauguramos o Museu do Folclore de
São José dos Campos, em 1997, ainda não tínhamos uma exposição montada, mas em
uma das salas fizemos questão de montar um presépio com peças feitas pela Dona
Lili”, lembra.
O Museu do Folclore tem gestão do Centro de
Estudos da Cultura Popular (CECP), associação social sem fins lucrativos que
mantém convênio com a Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), que juntamente
com a Prefeitura Municipal é responsável pelas realizações desta unidade
cultural.
Mais informações pelo telefone 3924-7318.
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