O Museu do Folclore de São José dos Campos
realiza neste domingo (29), a partir das 14h, a última edição do projeto Museu
Vivo, que reúne diferentes representantes da cultura popular local e regional.
A atividade, realizada na sede do Museu do Folclore (Avenida Olivo Gomes, 100,
Parque da Cidade – Santana), é aberta ao público.Neste domingo, estarão presentes Arisnides
do Carmo Malaquias Pereira Júnior, mais conhecido como Ari Pereira (música),
Marina Benedita da Rosa Oliveira (culinária) e Inez da Graça Moraes Pereira
(artesanato).
Nascido em Jacareí, numa família de
músicos, Ari Pereira sempre esteve em contato com a música. De tanto ouvir sua
mãe cantar e os tios tocarem, aprendeu a tocar violão sozinho. Já adulto passou
a integrar um grupo de teatro de rua e, mais tarde, aprendeu a fazer
instrumentos musicais com material reciclável.
A música que Ari Pereira toca é basicamente
a popular, com incursões no repente e na marchinha de Carnaval, mas se
interessa e toca todos os estilos regionais brasileiros. Hoje, trabalha como
músico, arte-educador e produtor cultural.
Joseense de nascimento, mas “mineira”
criada em Gonçalves (MG), Marina Benedita da Rosa Oliveira aprendeu, ainda
adolescente, a fazer com sua mãe um bolinho que substituía o pão no café da
manhã e que também era consumido em outras horas do dia: o ‘tareco’. Feito com
ovos, farinha de trigo, açúcar, fermento e leite, o bolinho é frito com pouco
óleo. Ela conta que, quando aprendeu a receita, o nome do bolinho era ‘orelha
de padre’, mas como sua sogra o chamava de tareco, adotou o nome.
Inez da Graça Moraes Pereira nasceu em
Redenção da Serra e aprendeu com a mãe, ainda com seis anos, a arte de bordar.
Passou a confeccionar toalhinhas, panos de prato, camisas de bebê, toalhas de
mesa e para a mesa do presépio. Ela usava pano de saco de farinha e papel
carbono para riscar os desenhos de moldes que comprava. Quando veio para São
José dos Campos em busca de trabalho, parou de bordar e só retomou a atividade
quando se aposentou.
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